A Rede Brasil do Pacto Global alcançou a marca de 1 mil empresas e organizações participantes, com um acréscimo de 250 entre janeiro e outubro deste ano.
Foi o maior avanço entre todas as redes existentes no mundo até o momento, de acordo com o presidente do Conselho de Administração da Rede Brasil do Pacto Global, Rodolfo Sirol.
“É um marco a ser comemorado e que gera esperança por dias melhores. Como comparação, durante todo o ano passado, conquistamos 181 membros”, explicou.
Vinculada ao PNUD Brasil, a Rede acessa o conhecimento das diversas agências e programas das Nações Unidas e conta com o envolvimento do poder público, de instituições de ensino e da sociedade civil para gerar impacto.
Para celebrar o engajamento de empresas e organizações com os Dez Princípios e os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), a Rede Brasil fará uma mobilização nas redes sociais nesta quarta-feira (18).
Os apoiadores são convidados a publicar materiais visuais (disponíveis aqui) com a legenda: “Fazemos parte deste movimento em prol dos Dez Princípios do Pacto Global e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. (inserir informações de cada organização – o que vem fazendo para contribuir com os ODS). Saiba mais: @pactoglobalbr (no Facebook, Instagram e Twitter) / @redebrasildopactoglobal (no LinkedIn)”.
Lançado em 2000 pelo então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, o Pacto Global é uma chamada para as empresas alinharem suas estratégias e operações a 10 princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção e desenvolverem ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios globais.
Trata-se da maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com cerca de 14 mil membros em 70 redes locais, que abrangem 160 países.
No país desde 2003, a Rede Brasil conduz projetos dentro das seguintes Plataformas de Ação: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação e ODS.
“Vivemos um momento sem precedentes na história recente do planeta, com a pandemia do coronavírus. Os impactos sociais, ambientais e econômicos provocados pela COVID-19 e pelo isolamento social geram reflexão sobre o futuro que queremos”, disse Sirol.
“Voltaremos ao ‘normal’ de antes da pandemia ou a um contexto de desenvolvimento econômico com sustentabilidade?”, questionou. “Vamos juntos e juntas celebrar esta conquista e trabalhar por um futuro mais sustentável.”