O Brasil está se recuperando da pandemia de coronavírus (COVID-19) que impactou o país diminuindo o crescimento, elevando o desemprego e causando inflação. Esta crise também aumentou a pobreza e a desigualdade, afetando os mais vulneráveis: mulheres, negros, residentes das regiões Norte e Nordeste, populações indígenas e crianças pobres.

Apesar dos avanços das últimas décadas, as desigualdades baseadas em discriminação de gênero, raça, etnia, regionais e etárias permanecem como desafios de desenvolvimento do país. Uma mudança fundamental é necessária no financiamento e na ação, pois o Brasil diminuiu o ritmo na direção do atingimento das metas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Sendo majoritariamente financiado pelo governo, este documento de programa país reflete as prioridades e apropriação do Governo do Brasil (GoB). De acordo com a Avaliação Independente do Programa País (ICPE) do ciclo prévio, o PNUD demonstrou vantagem comparativa no apoio à implementação do GoB, incluindo contratações de serviços e assistência técnica de forma oportuna e custo efetiva. 

Além disso, o PNUD influenciou parceiros de implementação a integrar as dimensões de gênero e raça nas atividades dos projetos e outras ações. Os parceiros também consideraram que a rede de escritórios, centros regionais e globais do PNUD no mundo, representam um ativo que deve ser mais utilizado.