Administrador do PNUD apoia metas do Brasil no G20 para combater pobreza e desigualdades

As reuniões da Trilha Financeira do G20 encerram-se nesta quinta-feira (29) no prédio da Bienal de São Paulo, no Parque Ibirapuera.

29 de February de 2024

O administrador do PNUD, Achim Steiner.

G20

O administrador do PNUD, Achim Steiner, participa da 1ª Reunião de Ministros e Presidentes de Bancos Centrais do G20 esta semana em São Paulo, onde ocorrem discussões sobre política econômica, desigualdade e desenvolvimento sustentável.

Durante o evento, o chefe global do PNUD, representando o Sistema ONU na Trilha Financeira do G20, afirmou que o mundo está observando de perto o G20 e, para mantê-lo relevante diante dos desafios atuais, o grupo deve tomar atitudes significativas que levem em consideração os países em desenvolvimento e as pessoas mais pobres do mundo.

"A legitimidade do G20 em enviar sinais muito significativos para a economia global e o sistema financeiro também precisa ser medida por seu impacto e consequências para as pessoas mais pobres do mundo", disse ele. "Suas decisões têm consequências imediatas nas habilidades dos governos de desempenhar seu papel, que é estabilizar os impactos sociais para combater a pobreza, a desigualdade, a fome e mobilizar os investimentos necessários para as principais transições de nosso tempo: a mudança global do clima."

As reuniões da Trilha Financeira do G20 terminam nesta quinta-feira (29) no prédio da Bienal de São Paulo, no Parque Ibirapuera. A agenda inclui discussões sobre as perspectivas da economia global e tópicos como desigualdade, tributação internacional e financiamento para o desenvolvimento sustentável.

As reuniões abordam as perspectivas econômicas globais e suas implicações para enfrentar desigualdades, modelos de tributação internacional, lidar com a dívida global e mecanismos para financiar o desenvolvimento sustentável. A agenda inclui duas reuniões separadas, compostas por plenárias sobre questões relevantes para cada grupo de representantes das maiores economias do mundo.

Nos dias 26 e 27, os vice-ministros das Finanças e vice-presidentes de bancos centrais se encontraram pela segunda vez desde o início da presidência brasileira do G20 em dezembro. Nos dias 28 e 29, foi a vez das reuniões com ministros e presidentes de bancos centrais. As reuniões são restritas aos representantes dos países-membros do fórum.

Além das delegações dos países-membros do G20 e das nações convidadas pela presidência brasileira, as reuniões da Trilha Financeira do G20 contaram com a presença da vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed; da secretária-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), Rebeca Grynspan; da secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen; do ministro da Economia da Alemanha, Christian Lindner; do comissário de Comércio e Indústria da União Africana, Albert Muchanga; da ministra da Economia da Indonésia, Sri Indrawati; e do ministro da Economia da Argentina, Luis "Toto" Caputo.

Representantes de alto nível de 16 organizações e bancos multilaterais também estiveram presentes no evento. Entre eles estão a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, Dilma Rousseff; o presidente do Banco Mundial, Ajay Bang; o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn; a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva; e o presidente do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura, Jin Liqun.

O PNUD Brasil está oferecendo amplo apoio para a presidência brasileira do G20. Com dois projetos focados na Trilha do Sherpa e Financeira, o PNUD está fornecendo aquisição de bens e serviços, contratação de pessoal para o Ministério das Relações Exteriores e para o Ministério da Fazenda, além de logística e apoio substantivo. Adicionalmente, utiliza seu portfólio para apoiar outros ministérios em questões substantivas que fornecerão insumos para várias discussões temáticas em ambas as trilhas, incluindo a contratação de consultores técnicos, preparação de relatórios temáticos e organização de eventos paralelos. O PNUD Brasil também participa de alguns grupos de trabalho em ambas as trilhas.