G20, ODS, situação dos povos indígenas no Paraná fazem parte da agenda.
Itaipu e PNUD planejam novos projetos de cooperação
12 de April de 2024
Projetos em conjunto no âmbito do G20 e de apoio a povos indígenas do Paraná estiveram na pauta do encontro entre dirigentes do PNUD e da Itaipu Binacional na última quarta-feira (10) no Centro Executivo da usina em Foz do Iguaçu (PR).
Parceiros em diferentes ocasiões, Itaipu e PNUD planejam desenvolver novas ações a partir do suporte que as duas instituições têm dado à presidência do Brasil no G20; assim como à implementação regional da Política Nacional de Gestão Ambiental Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI) no Paraná, que inclui ações focadas em saúde, segurança alimentar e nutricional indígena no estado.
O projeto Oeste 2030, desenvolvido por Itaipu e PNUD, foi mencionado como parceria de sucesso, levando conhecimento e instrumentalizando os municípios do entorno da usina para implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O compromisso da Itaipu com a Agenda 2030 permanece agora com o atual programa Itaipu Mais que Energia, que engloba as ações socioambientais da empresa, tais como Educação Ambiental, Desenvolvimento Rural Sustentável e Gestão por Bacias Hidrográficas, estendidas a todos os municípios do Paraná. Suporte estratégico à Agenda 2030 junto a outros parceiros, em especial à Comissão Nacional dos ODS, está entre as prioridades da empresa e do PNUD.
Participaram do encontro o diretor geral da Itaipu Binacional, Enio Verri; o representante residente do PNUD no Brasil, Cláudio Providas; e a representante assistente para a área programática do PNUD, Maristela Baioni; entre outros integrantes da equipe técnica da usina.
Durante a visita a Foz de Iguaçu, houve reunião também com o professor Irineu Colombo, diretor-superintendente da Fundação Parque Tecnológico Itaipu, na qual se discutiu a retomada e a ampliação da parceria em um conjunto de temas, dentre eles: a participação e o compartilhamento de Itaipu em energias inovadoras e renováveis e economia circular nas respectivas conferências CITER (Conferência Internacional de Energia Renovável programada para 3 a 5 de junho, em Teresina – PI), e CIRSOL (Conferência Internacional de Resíduos Sólidos e Saneamento, programada para 5 a 8 de novembro em Brasília); suporte técnico do PTI para implementação regional do PNGATI de forma complementar as ações que serão desenvolvidas pelo PNUD; e a realização de reuniões técnicas para compartilhamento de informações e conhecimento sobre plataformas e ferramentas de dados e análises que instrumentalizem a formulação e monitoramento de políticas e programas focadas na promoção e implementação dos ODS no território.
PNUD e Itaipu têm longo histórico de parceria. O Projeto Oeste 2030, desenvolvido entre 2016 e 2021, teve como objetivo principal localizar e monitorar os ODS nos 54 municípios do oeste do Paraná por meio de diagnósticos situacionais, plataforma de dados, ciclos de diálogos para criação de agenda de atuação conjunta e formação de atores locais na temática. Paralelamente, o projeto teve ainda como função apoiar o trabalho desenvolvido na região pela Itaipu Binacional, realizando ações de advocacy em torno da Agenda 2030.
Sobre Itaipu – Na língua tupi, Itaipu significa "pedra na qual a água faz barulho”. O nome Itaipu foi tirado de uma ilha próxima ao local de construção da usina entre o Brasil e o Paraná. Quando concluída, era a maior barragem do mundo, título que manteve por 21 anos até a construção da Hidrelétrica das Três Gargantas, na China, em 2003. Hoje, a usina, operada pela empresa Itaipu Binacional, é líder mundial em produção de energia limpa e renovável, tendo produzido mais de 2,5 bilhões de megawatts-hora (MWh) desde o início de sua operação. Seu lago tem área de 1 350 km2, indo de Foz do Iguaçu, no Brasil, e Ciudad del Este, no Paraguai, até Guaíra e Salto del Guairá, 150 km ao norte. Com 20 unidades geradoras de 700 MW cada e projeto hidráulico de 118 m, Itaipu tem potência de geração (capacidade) de 14 mil MW.