Brasília – Profissionais do setor elétrico, indústria e grandes consumidores de energia no Brasil estão participando de treinamento on-line sobre a gestão e destinação adequadas de bifenilas policloradas (PCB). 

As bifenilas policloradas foram compostos químicos utilizados no passado em equipamentos como transformadores e reatores, classificados como Poluentes Orgânicos Persistentes (POP) por seu risco à saúde e ao meio ambiente. Devem ser retirados de uso até 2025, e destinados de forma ambientalmente adequada até 2028, segundo a Convenção de Estocolmo. 

O Projeto PCB Responsável, uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com apoio do PNUD Brasil e financiamento do Fundo Global do Meio Ambiente (GEF), visa apoiar na destinação ambientalmente adequada de óleos e outros equipamentos contaminados por PCBs.

O projeto já realizou oito webinários com foco no setor elétrico e indústria em geral e nos setores de aço e alumínio, cimentos, químico e petroquímico e papel e celulose. Ao todo, 538 profissionais de diferentes setores já foram mobilizados. 

Além dos webinários e reuniões com entidades setoriais, o Projeto PCB Responsável tem fortalecido o contato com órgãos ambientais, associações e empresas destinadoras por meio de visitas de campo. 

A equipe técnica do projeto esteve em Belo Horizonte em 26 de maio, para visitar e identificar oportunidades e desafios relacionados ao tema das PCBs no estado, por meio de diálogo com a Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM-MG). 

Na Bahia, ocorreram visitas à Secretaria de Meio Ambiente (SEMA-BA) e ao Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA-BA) entre 5 e 8 de junho. 

O projeto também se reuniu com o Instituto Brasília Ambiental (IBRAM-DF), no Distrito Federal, em 12 de junho, e esteve presente nos Estados do Pará (SEMAS-PA) e Pernambuco (SEMAS-PE e CPRH-PE), entre 9 e 11 de julho, com o mesmo foco.

Projeto PCB Responsável

O Projeto PCB Responsável é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) em parceria com o PNUD Brasil e financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). Busca apoiar o país para a eliminação de PCBs de forma ambientalmente adequada e cumprir os compromissos estabelecido na Convenção de Estocolmo. Saiba mais em pcb.sinir.gov.br.