Tratamento preventivo para mulheres grávidas

Normalmente designado por “IPTp” (tratamento preventivo intermitente na gravidez - TPI). 
A infeção por malária durante a gravidez pode ter efeitos adversos na mãe e no feto, incluindo anemia materna, perda fetal, parto prematuro, baixo peso à nascença. Em zonas de elevada transmissão da malária, como a Guiné-Bissau, é mais provável que as mulheres tenham uma infeção assintomática da malária, que não será diagnosticada nem tratada. Para reduzir o fardo da malária na gravidez, as mulheres grávidas devem receber pelo menos três doses de sulfadoxina-pirimetamina (SP) durante a gravidez. Na Guiné-Bissau, a SP é administrada apenas durante as consultas pré-natais (ANC) nas unidades de saúde. Outros países exploraram métodos de administração adicionais, como, por exemplo, através de agentes comunitários de saúde.
 

Tratamentos preventivos para crianças <5 anos durante a estação das chuvas

Normalmente designado por “SMC” (quimioprevenção sazonal do paludismo - QPS). 
O SMC destina-se a proteger as crianças eliminando as infecções existentes e prevenindo as infecções por malária durante a estação de maior risco (a estação das chuvas).  Isto é conseguido através da administração mensal de medicamentos antimaláricos, geralmente sulfadoxina-pirimetamina mais amodiaquina (SP+AQ), enquanto durar a estação das chuvas. 
Na Guiné-Bissau, o SMC é organizado em quatro regiões (Gabu, Bafata, Tombali e Boloma) durante quatro meses, entre agosto e novembro. Em cada mês, há uma “ronda” de distribuição de SP+AQ durante uma semana. 
Nas quatro regiões, durante cada “ronda”, todas as crianças <5 anos receberão três doses (uma por dia durante 3 dias consecutivos) de medicamentos pelo agente comunitário de saúde.

Gestão de casos de malária

Com a subvenção do Fundo Mundial, o PNUD financia a 100% o diagnóstico e o tratamento da malária na Guiné-Bissau. O diagnóstico é efectuado através de um teste de diagnóstico rápido ou de microscopia. É gratuito e efectuado nos hospitais, nas unidades de saúde e pelos agentes comunitários de saúde. 
O tratamento é gratuito e também é efectuado nos hospitais, nas unidades de saúde e pelos agentes comunitários de saúde. A nossa equipa trabalha com a equipa do Ministério da Saúde para quantificar as necessidades em termos de produtos de base.

Reforço do sistema de saúde

Com o apoio das subvenções do Fundo Mundial, o PNUD também apoia actividades destinadas a reforçar os sistemas de saúde
SISTEMA DA CADEIA DE ABASTECIMENTO: uma das principais actividades é a construção do armazém central em Bissau. A construção começou há 5 anos e estará concluída no final de 2023. O armazém será gerido pela CECOME (Central de Compra de Medicamentos). A subvenção financia igualmente o LMIS (sistema de informação de gestão logística). 
Recolha e utilização de dados: Trabalhando com o INASA, o PNUD apoia a recolha de dados das unidades de saúde e dos agentes comunitários de saúde. Os dados são recolhidos através de tablets no DHIS2, o Sistema Nacional de Informação de Gestão da Saúde ("Sistema de Informação de Saúde Distrital, desenvolvido pela Universidade de Oslo e utilizado em mais de 80 países). 
SAÚDE COMUNITÁRIA: Os agentes comunitários de saúde (ACS) desempenham um papel importante no sector da saúde. Existem cerca de 3.500 ACS na Guiné-Bissau. São supervisionados por 137 SOTs (Supervisor Operacional de Terreno). A saúde comunitária é financiada principalmente pelo Banco Mundial e pela União Europeia. Apoiamos os elementos relacionados com a malária: equipamento, produtos para a malária, formação e supervisão dos ACS e dos SOT.

Novo armazém farmacêutico

A primeira instalação inteligente do país, o novo armazém médico em Bissau, foi concluída em maio de 2024. Com uma área de 1800 m2 e uma capacidade de armazenamento de 1800 paletes, o novo armazém médico assegurará o armazenamento e a distribuição de medicamentos, equipamento e outros produtos de saúde que salvam vidas, de acordo com as melhores práticas da OMS.