Elas foram escolhidas a partir de 123 propostas válidas, analisadas por uma Comissão Julgadora tendo como base os critérios do edital.
Conheça as propostas finalistas do concurso da marca do ODS 18 – Igualdade étnico-racial
3 de September de 2024
O PNUD divulgou as três finalistas* do concurso para a escolha da marca do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 18), de Igualdade Étnico-Racial, iniciativa voluntária do Brasil para a Agenda 2030.
As finalistas foram escolhidas a partir de 123 propostas válidas, analisadas por uma Comissão Julgadora tendo como base os critérios do edital (criatividade, originalidade, experiência, aplicabilidade e comunicabilidade). As propostas apresentadas abaixo foram consideradas as melhores expressões gráficas do tema da igualdade étnico-racial, seus impactos na sociedade brasileira e a importância desta luta histórica.
Até 19 de setembro, as marcas serão submetidas à votação popular na plataforma Participa +BR. A logo escolhida receberá R$10 mil.
A marca e a identidade visual serão utilizadas nas ações do governo brasileiro, dos organismos das Nações Unidas no Brasil e nas ações de internacionalização do ODS 18.
Sobre o concurso
O concurso é realizado pelo PNUD em parceria com a Secretaria-Geral da Presidência da República, o Ministério da Igualdade Racial e o Ministério dos Povos Indígenas.
O ODS 18 é uma iniciativa voluntária do Brasil para colocar o combate ao racismo no centro dos esforços para o desenvolvimento sustentável e para o alcance da Agenda 2030. A iniciativa tem sido liderada por câmara temática da Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (CNODS) e pelo Ministério da Igualdade Racial.
O objetivo do concurso é escolher a logomarca do ODS 18 a partir de uma concepção inédita que possibilite a identificação do novo objetivo proposto pelo Brasil de forma alinhada à identidade visual dos demais 17 ODS.
Compromisso brasileiro
Um grupo de trabalho coordenado pelo Ministério da Igualdade Racial tem se dedicado desde 2023 à discussão e à elaboração de metas e indicadores para o acompanhamento e a implementação do ODS 18 até 2030. O anúncio foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura da Assembleia Geral da ONU em setembro do ano passado.
Desde então, foram estabelecidas metas que serão incluídas no ODS 18, entre elas: eliminar a discriminação étnico-racial no trabalho; eliminar as formas de violência contra povos indígenas e afrodescendentes; garantir acesso ao Sistema de Justiça por pessoas negras e indígenas; promover memória, verdade e justiça para a população negra e indígena.
Outras metas do ODS 18 incluem: assegurar habitação adequada e sustentável para a população negra e indígena; assegurar acesso à atenção de saúde de qualidade para a população negra e indígena; assegurar educação de qualidade para a população negra e indígena; garantir diálogo e participação social para a população negra e indígena; eliminar a xenofobia e tratar imigrantes negros e indígenas com dignidade.
Comissão Nacional para os ODS
Recriada no ano passado pelo governo federal com apoio do PNUD, a Comissão Nacional para os ODS contribui para a internalização da Agenda 2030 no país, estimula sua implementação em todas as esferas de governo e junto à sociedade civil, além de acompanhar, difundir e dar transparência às ações para o alcance das suas metas e ao progresso no alcance dos ODS.
A Comissão é composta por 42 representantes ministeriais, 42 representantes da sociedade civil e quatro representantes de governos locais e estaduais, incluindo frentes e associações nacionais que reúnem municípios.
A CNODS também conta com comissões temáticas que abordam a implementação da Agenda 2030 no país. Algumas delas já foram criadas, incluindo a referente ao ODS 18, à proteção de povos e comunidades tradicionais e à territorialização dos ODS.
O PNUD tem apoiado a criação e a implementação da Comissão Nacional para os ODS por meio de projeto de parceria com a Secretaria Geral da Presidência da República para fornecer assessoria técnica e orientações para garantir mais participação de sociedade civil, setor privado e academia no acompanhamento do alcance dos Objetivos Globais no Brasil.
*Quatro propostas haviam sido classificadas preliminarmente. Após análise de recursos, uma delas foi desclassificada (saiba mais).