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Em Angola, a informalidade generalizada continua a ser a principal fonte de rendimento de uma grande parte da população. De acordo com o estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre Informalidade (2022), existem mais de 9 milhões de trabalhadores informais, dos quais as mulheres são as mais vulneráveis com até cinco dependentes directos, representando (87,8%) e 92,5% são jovens entre os 15 e os 24 anos. Nas últimas três décadas, a população de Luanda aumentou oito vezes, e o crescimento inicial deveu-se ao facto de as populações rurais fugirem dos conflitos no campo para a relativa segurança da capital. Sem competências e sem educação, a maioria dos novos habitantes da cidade virou-se para o comércio informal.
O Governo angolano respondeu a estes desafios adoptando um plano de resposta à COVID-19 e lançou o Programa de Reconversão da Economia Informal (PREI) financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento, liderado pelo Ministério da Economia e Planeamento (MEP) para promover uma estratégia de transição da economia informal para a economia formal. A primeira fase (PREI 1.0) que decorreu até agosto de 2022, registou 248.189 operadores informais em 29 mercados nas 18 províncias de Angola.
Considerando o peso substancial da informalidade na economia angolana e o impacto da pandemia na economia informal, o PREI procura promover uma transição inclusiva da economia informal para a economia formal, bem como melhorar o acesso ao apoio ao desenvolvimento de negócios, literacia financeira e serviços digitais (dinheiro móvel).
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