PNUD em São Tomé e Príncipe
Resiliência climática e energias renováveis
Reconhecendo a necessidade urgente de proteger a nação dos impactos das alterações climáticas, a segunda e interligada prioridade do PNUD é apoiar medidas de adaptação e mitigação. Ao reforçar a capacidade de adaptação e recuperação rápida de fenómenos meteorológicos extremos, pretendemos aumentar a resiliência e a segurança da população. Além disso, o programa prevê uma mudança acelerada para fontes de energia sustentáveis e renováveis, a fim de reduzir as emissões de carbono do país e aumentar a resiliência energética. Um marco significativo nesta direção foi a recente inauguração da primeira central de energia solar de STP em Santo Amaro, apoiada pelo PNUD em conjunto com o BAD, esperando-se uma nova colaboração neste sector também com o BM e outros parceiros, incluindo o sector privado. Num futuro próximo, daremos início a novos projectos relacionados com a energia, incluindo a criação de mini-redes e a implementação de medidas para tornar mais verdes as instalações de saúde e educação. Estes esforços desempenharão um papel importante no avanço da transição energética do país, reforçando a resiliência e promovendo a sustentabilidade.
Informações pormenorizadas
As soluções integradas do Fundo Mundial para o Ambiente (GEF), do Fundo Verde para o Clima e do PNUD apoiarão uma gestão equitativa, baseada nos direitos e sustentável dos recursos naturais para a prosperidade dos meios de subsistência, abordando as principais causas da degradação ambiental e sensibilizando para os inconvenientes e benefícios dos serviços ecossistémicos da biodiversidade.
As populações-alvo incluem pessoas pobres e vulneráveis que vivem em zonas-tampão, comunidades agrícolas e piscatórias, com especial incidência nas mulheres, nos jovens e nos operadores de pequenas empresas. O programa irá: (i) melhorar as capacidades institucionais para recolher, analisar e integrar as alterações climáticas baseadas em dados concretos, a gestão do risco de catástrofes e as políticas de baixo carbono nos programas e orçamentos de desenvolvimento; (ii) reforçar a capacidade das instituições, das pequenas empresas, da sociedade civil e das comunidades para proteger, gerir e financiar a biodiversidade terrestre e marinha, bem como para conceber e aplicar estratégias de adaptação às alterações climáticas, de atenuação e de redução do risco de catástrofes; e (iii) reforçar as capacidades nacionais para gerir a transição energética, reduzindo o risco dos investimentos do sector privado em energias renováveis e aumentando o acesso a energias limpas, em especial para os grupos em risco de ficarem para trás.
O reforço dos sistemas de dados e de informação - como o sistema de monitorização, comunicação e verificação das alterações climáticas - colmatará as lacunas e melhorará a tomada de decisões com base em dados concretos em matéria de biodiversidade, redução do risco de catástrofes, atenuação e adaptação às alterações climáticas e integração de informações sobre o clima e o risco de catástrofes sensíveis ao género em todos os sectores. Com base no sucesso dos comités comunitários para as alterações climáticas e a redução do risco de catástrofes, o programa apoiará a concepção de soluções digitais e outras soluções inovadoras que envolvam as instituições e comunidades locais, o sector privado, o meio académico e outras partes interessadas relevantes numa melhor gestão, conservação e utilização sustentável da biodiversidade terrestre e marinha.